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ideias-chave aqui: podcastinho de hoje com momento de intimidade antes da leitura do texto, internet como identidade, cultura da distração/alienação, cotidianidades e belezas, cultivo de relacionamento e técnicas de comunicação pessoal, paz de espírito

dimensão importante de identidade, hoje, é presença online — e, quanto mais eu estudo pra me atualizar no trabalho, menos eu quero ser produtora de conteúdo. desde o último ano os reports todos orientam ‘entretenimento’ como “o que mais engaja”; e veja: é gostoso ter em mente que comunicação, pra ter valor, pode produzir educação, inspiração, motivação ou entretenimento sim. mas péra lá! fica parecendo que não tem gente interessada em conversas profundas, ricas em troca, pragmáticas, eficazes, de impacto na nossa vida de verdade, de facilitar a rotina e de desopilar a sobrecarga… de bem-estar!

é SMO pra um lado, é call to action pra outro, notícia de instagram entregando mais pelo conteúdo do que pelas conexões e de linkedin agora aceitando pagamento pra impulsionar postagens -um ecossistema de redes sociais sobrecarregado de propaganda em todo lugar: ou tamo sendo bombardeadas ou tamo, nós mesmas, produzindo 🥴 afffffffmaria!

workshop id & presença online

li esse texto dizendo da nossa cultura estar evoluindo de um jeito tosco, de distração repetitiva que só faz viciar -no lugar de oferecer substância, valor artístico, fomentar imaginação e pensamento crítico. o autor vai contando que, na medida em que a gente vai rolando feed sem parar/sem fim, essa agonia também vai deixando a gente menos reflexiva, sentindo menos prazer nas cotidianidades por conta de querer sempre uma novidade — e que essa roda de hamster infinita vai “esgotando nossa capacidade de apreciar experiências mais ricas e significativas”

simplesmente não! não quero!

quero gostar da minha própria rotina, quero achar uma delícia lavar minha própria louça e molhar minhas plantas, quero me envolver com as pequenezas da vida e quero conseguir arcar com o nervoso de provavelmente ter menos dinheiro (e ter que me virar pra sustentar a comparação que bate quando vejo as vidas perfeitas que a rede social mostra) -mas quero viver assim, na calma e na beleza, com o que importa. e quero mais e mais estar em grupo, conhecer quem quer estar perto e quem participa da conversa, trocar com quem já se interessa e quer aprofundar juntas -pr’além da gratificação instantânea, pr’além de qualquer entretenimento vazio (deus defenda a gente de dancinha ou de fazer graça de frente pra uma câmera num quarto sozinha). quero usar instagram mais como rede social do que como mídia social -é pedir muito?

juntei aqui alguma coisa do que tenho trabalhado pra tentar construir, no longo prazo, a paz de espírito de estar em movimento no ritmo de serumano — tudo nesses links é comunicação pessoal, tem sido posto à prova na minha própria comunicação e também com clientes e com alunas (especialmente nos nossos encontros mensais de atualização):

em modelagem & comunicação de ideias →

[empacotamento de ofertas profissionais 🎧 6mins]
[pf > pj (muito paia isso de “marca pessoal”) 🎧 3mins]

em presença online →

[comunicação institucional ≠ comunicação social 🎧 4mins]
[como organizar destaques no instagram 🎧 5mins]

em vocabulário visual →

[boas fotos de apresentação da gente mesma 🎧 7mins]
[estratégicas antes, tarefeiras ponta firme depois 🎧 5mins]


desejando cultivar relações de qualidade suficientemente maneiras \o/ pra que quem tem tuuuudo a ver entenda identidade, reconheça afinidade, queira manter essa conexão e queira seguir junto! acreditando que, no longo prazo, isso constrói reputação com mais solidez e é mais valioso que venda <3

quero conseguir, desejo que todas consigam!

modelar & comunicar ideias (pra comunicar certeiro)

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